O presente artigo parte da difundida opinião de que poetas são mentirosos para analisar a posição paradoxal de Nietzsche em relação à crítica da vontade de verdade: por um lado, sua denúncia da falsidade entranhada nos ideais epistemológicos e morais mais sublimes de nossa tradição; por outro lado, a reconstituição da gênese da probidade intelectual inerente à consciência científica moderna como tradução sublimada da veracidade cristã.Em conclusão, num tensionamento ente Nietzsche e Goethe, interpreta o ensinamento do eterno retorno como verdadeira recriação poética do mundo, que oredime do acaso e da brutalidade dos fatos, e torna possível a superação do niilismo.
Poetas e homens verídicos diante do niilismo: Der Dichter als Betrüger – O Poeta como Mentiroso
Maria Cristina Fornari
2022-01-01
Abstract
O presente artigo parte da difundida opinião de que poetas são mentirosos para analisar a posição paradoxal de Nietzsche em relação à crítica da vontade de verdade: por um lado, sua denúncia da falsidade entranhada nos ideais epistemológicos e morais mais sublimes de nossa tradição; por outro lado, a reconstituição da gênese da probidade intelectual inerente à consciência científica moderna como tradução sublimada da veracidade cristã.Em conclusão, num tensionamento ente Nietzsche e Goethe, interpreta o ensinamento do eterno retorno como verdadeira recriação poética do mundo, que oredime do acaso e da brutalidade dos fatos, e torna possível a superação do niilismo.I documenti in IRIS sono protetti da copyright e tutti i diritti sono riservati, salvo diversa indicazione.